O sol reflecte-se na água,
Vejo os brilhos.
Tudo parece calmo lá em baixo.
O rio, a brisa, as ondas, o sol.
Aqui em cima, a vida citadina. Os carros, a confusão.
O tempo segue o seu caminho e eu paro.
O meu pensamento desliza rio dentro.
Fecho os olhos e transporto-me para lá. Para baixo.
Deixo que aquele momento me devore.
Acalma-me a alma, carente.
Encontro de mãos.
Chamada à realidade.
De novo sentada no lugar do passageiro.
Sinto o calor…
De uma mão pousada na minha.
E assim, do silêncio, nascem pequenos momentos.
Preciosos. E imprecisos.
Um comentário:
Belém ao final da tarde, com o por do sol no Tejo...
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