..almejava a chegada dele.
Não foi necessária uma bola de cristal para saber as acções dele e o efeito que teriam em mim.
(Os laços que nos unem não nos definem como parentes ou amigos de longa data. Não estamos constantemente presentes na vida um do outro. Mas reconheço-lhe o meu modo de sentir o mundo e a forma como me relaciono com os outros.)
Deixo escapar um sorriso mas não o consigo enganar. Sinto os braços dele a envolver-me. Deixo-me ir. Completamente. O medo e a dor que trazia comigo começam a dissipar-se. Ele soube respeitar o meu silêncio e ficou ali, imóvel, à minha frente.
Acabámos a conversa com um sorriso.
“És forte, Patrícia”.
Eu sei meu amigo, eu sei.
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