30 de setembro de 2008

Não interessa. II


Há quanto tempo ando a pensar nisso?

Há tempo (mais do que) suficiente. O suficiente para perceber que não mudas. Para perceber que as promessas e os objectivos que definiste dissipam-se no ar. Incoerências, digo-te eu. Pergunto-me se algum dia perceberás o sentido da tua vida. O verdadeiro sentido. E não meras suposições do que poderás vir a ser. - O mais interessante é que sei que vives. Vives uma vida enquanto morres. - Como areia por entre os dedos, escapam-me as manhas e as tardes. E as noites. Tenho nas mãos o pó dos dias que foram. Apenas guardo os extremos. E tu sabe-lo tão bem. O resto esfuma-se, perco-lhes os contornos, a sensação, o sentido. Deixei de procurar o porquê. Contrariamente, encontro incertezas no que me disseste que não foi. E que afinal, é.
E, por isto, deixo todos aqueles momentos esfumarem-se na voragem do dia-a-dia.

A única diferença de ontem e de hoje, é que hoje cheguei aqui. Sou nada mais, nada menos do que o meu caminho. E sinto-me tão bem por a cada dia o desenhar melhor. E como mostra o post abaixo:
Não interessa. Caso erre, tento de novo. E se falhar de novo, falho melhor. Simplesmente porque lutei e esforcei-me para ser melhor.

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