Agora que a Vodafone/Yorn tiraram as mensagens grátis (épocas festivas), o contador de chamadas do telemóvel disparou.
29 de dezembro de 2008
Estatísticas II
Agora que a Vodafone/Yorn tiraram as mensagens grátis (épocas festivas), o contador de chamadas do telemóvel disparou.
28 de dezembro de 2008
Refúgio.
Respiro fundo. Largo a mala. E os ténis. Sinto a areia que me afaga os pés. Suave. Os cabelos a baloiçar no vento. Desalinhado. Desajeitado. Diferente. Vejo as ondas. O embate na areia. A espuma. Tocas-me nos pés. És frio. Gelado. Gosto-te tanto. Ao fundo, o horizonte. Perco-me a olhar para ti. Um quadro imenso. Os raios de sol, amarelos. A minha pele, branca. O lenço, colorido. As gaivotas e os pescadores. O azul a completar por completo a tela. O azul do teu céu. E do teu mar. No inverno, és deserta. Corro. Livre. Linda. Louca. Olho para trás. As pegadas na areia. Corro mais um pouco. Para trás e para a frente. Rodopio. Desenho em ti. O meu nome.
Na areia encontro conchas. Prendas. Perdidas. Partidas. Acumulo-as nas mãos. Olho o céu, está a ficar tarde. Caminho, de volta. A minha alma dança. Desenhaste em mim um sorriso. Rasgado. Aberto. Enorme. O corpo está cansado. Vive emoções fortes.
Pego nas minhas coisas. E no que me ofereceste. Despeço-me. À minha frente o meu refúgio. Tenho sempre saudades tuas. O que me faz sempre voltar. O inicio da viagem até casa. O regresso. A outro mundo.
Sabes, faz-me falta visitar-te. Passear. Sentir-te. Ali. Naqueles momentos, apenas Eu. O teu mar. E a tua brisa. Prometi ver-te ainda este ano. Tenho pena. E muitas saudades...
27 de dezembro de 2008
26 de dezembro de 2008
Penitência
O gotasdetinta acompanhou e guardou as minhas vivências, os meus constrangimentos, dores e amores, euforias e rasgos de tristeza durante dezassete meses e há uns dias senti que este já não era o meu espaço.
Perceber subitamente (ou desenganar-me realmente de) que a conversa que fui mantendo comigo ao longo deste tempo foi ilusoriamente privada, desenhou-se como o choque frontal que a personagem sofre ao visualizar a plateia que aguarda o início da peça. Há consequências, há audiência, há criticas, há destino. Assim, retirei as palavras silenciosamente, coloquei-me à margem e trouxe comigo todas as falas e indicações cénicas.
Como se de uma cristã praticante eu me tratasse, penitencio o pseudo-pensamento de arrumar bagagem e afins para outro cantinho.
Por momentos, ainda que breves, todos sofremos uma paragem cerebral e esta foi a minha.
Gosto de escrever, este é o meu cantinho e uma coisa é certa:
Não consigo ficar muito tempo sem aqui vir.
O medo? Ponho-o no bolso e continuo a escrever :).
23 de dezembro de 2008
Falta um dia, uma hora e vinte e oito minutos.
Menino, peço-te a graça
de não fazer mais poemas
de Natal.
Uns dois ou três, ainda passa...
Industrializar o tema,
eis o mal.
Carlos Drummond de Andrade em Natal
19 de dezembro de 2008
18 de dezembro de 2008
Boa pergunta.
Miguel diz (0:06):
as vezes és tão perfeita
Miguel diz (0:06):
pk é k és tão estupida dps?
*Miguel Castelhano, Mc para os amigos.
17 de dezembro de 2008
Apontamento:
e muitas saudades. Das brincadeiras. Do sol. Dos amores. E desamores. Da família. Do rodopiar. Da tv. Do mar. Dos abraços e beijinhos. Do espírito livre. Dos amigos. Do pular. Das altas horas. Do blog. Das estrelas. Dos vestidos. E dos calções. Da coexistência. Do oo'. Das reticências. Da leveza. De sentir a chuva. Das parvoíces. Dos pezinhos na areia. Dos sorrisos. Da rua. Dos passos de dança.
Destes momentos, assim. Das vossas almas ao lado da minha. Com sorrisos. E sem preocupações.
13 de dezembro de 2008
Ás vezes,
demasiado cansada do que foi, dos obstáculos que se apresentam a cada passo dado, dou meia volta virando-lhes costas. Às vezes, farta dos enfrentar, sou menina com medo e não avanço. Às vezes, por serem tantas vezes, fico triste e sem forças.
Às vezes, todas as vezes, mas nunca indiferente.
11 de dezembro de 2008
O meu mundo não é como o dos outros,
Há em mim uma sede de infinito,
Uma angústia constante que nem eu mesma compreendo,
Pois estou longe de ser uma pessimista;
Sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada.
Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade... Sei lá de quê!
Florbela Espanca
8 de dezembro de 2008
6 de dezembro de 2008
4 de dezembro de 2008
3 de dezembro de 2008
38,5º C, vómitos, enxaqueca, dores pulmonares, frio e calor, nenhuma fome, o dia todo de cama
o pior dia da minha vida.
2 de dezembro de 2008
É so para dizer
que gosto muito muito deles. E são os meus segundos ténis preferidos ( nenhum bate estes )
Obrigada*