31 de maio de 2008

Nao têm de quê!


Mudar hábitos? Qual quê!
Estudar com música aos altos berros por vezes também é bom..

Ps.: se quiserem ver a imagem maior façam o favor de carregar nela. ;)

29 de maio de 2008

.


"And it's almost like a corny movie scene

But I'm out of frame and the lighting's bad

And the music has no theme

And we're all so strong when nothing's wrong

And the world is at our feet

But how small we are when ..."

27 de maio de 2008

Oh!


E o narizinho? E as orelhinhas arrebitadinhas? E o rabinho? upa upa! A melhor barriga de sempreee! é uma GATA a kyra, com pêlo tao fofinho! E a boa da pernoca? (=

Oh! O ronronar, os miminhos que ela dá, as arranhadelas e mordidelas, os pulinhos, as brincadeiras e o oo'..

23 de maio de 2008

Para compensar


hoje
não durmo.
Há muito em que pensar.

22 de maio de 2008

Adormeço..

e acordo passado 15 horas.

20 de maio de 2008

19 de maio de 2008

7

E faz exactamente sete dias que aqui estive, numa mesma segunda-feira, a escrever.
Pensar de novo nestes dias faz-me sentir um frémito na pele. Senti-me a desmanchar por dentro por diversas vezes durante esta semana. Mas hoje aqui estou eu, de novo.


Rabisco uma lista. Consegui lembrar-me rapidamente de 30 pessoas importantes durante o meu percurso universitário e assim não faria outro sentido senão fazer uma lista. Pouco ou nada esta cabecinha anda organizada e muito facilmente iria esquecer-se de alguns dos nomes que depois foram adicionados à lista.
Entreguei, aos poucos, uma fita académica a cada uma dessas pessoas. Ora verde, ora vermelha. Para pessoas do ISCTE ou fora do ISCTE (respectivamente).
Entreguei-as ao maior número de pessoas, com alguns atrasos obviamente. E recebi umas quantas.
O mais difícil foi o depois. A entrega das ditas cujas. Ora da minha parte como da parte dos outros. Para trás e para a frente atrás das pessoas. Várias sms, muitos recados e excessivos “Não te esqueças”.
Ainda hoje não tenho em meu poder todas as minhas fitas e ainda me falta escrever uma para um colega. Sei que é terrível mas a minha expectativa é que mais tarde ou mais cedo tudo estará organizado.

Fitas académicas.

A Alameda da Universidade recebeu 7000 finalistas na celebração da Bênção de Finalistas do Patriarcado de Lisboa.
E eu estive lá, como participante activa numa celebração que, a meu ver, está muito mal calendarizada. Dizem que para trás ficam os tempos de Universidade que vão dar lugar ao mercado de trabalho mas esquecem-se que daqui a menos de uma semana temos que enfrentar os exames e nem sempre as coisas correm pelo melhor. Basicamente interroguei-me diversas vezes se a Bênção estaria a fazer sentido para todos aqueles jovens.

Dormi pouco nesta noite, não por estar ansiosa pelo dia seguinte mas porque fui ao meu jantar de finalistas e depois estive a organizar os últimos emblemas na minha capa (que foram comprados em cima da hora, do outro lado do Tejo, não fosse a tua ajuda), a colar as fitas na capa de finalistas e a escrever as ultimas fitas.
No entanto, os 40 minutos de sono foram o suficiente para me conseguir manter de pé neste dia. A cerimónia correu bem, estava mesmo à frente o que me facilitou a visualização da mesma. Consegui ver amigos e familiares e fui vista, mesmo sendo apenas mais uma no meio de todos aqueles jovens de traje preto.
Finda a Bênção abracei cada um deles com a sensação que a sua presença constante me irá fazer falta. Não tirei fotos mas possivelmente apareço numa meia dúzia delas, numa máquina qualquer. Apesar disto, guardo para sempre cada momento vivido com cada um deles nestes últimos três anos.
Almocei em família no restaurante do Pai.
Terminei a tarde a dormir a sesta.

17 de Maio de 2008

Kyra.
Ou rainha.
(=

A nossa gatinha.

Remexer em todas as emoções desta semana é o mesmo que querer pôr um dedo numa ferida ainda em cicatrização. Apesar de dia para dia a ferida apresentar uma surpreendente melhoria, não faz sentido querer tocar. Deixo cada momento vivido no seu respectivo dia. E se em alguma ocasião os revivo, aqui dentro, é só para me aperceber do significado do que tenho hoje. E do que quero atingir amanha.
Tenho muito pela frente com os exames que se aproximam. Está na hora de abrir bem os olhos e pôr mãos ao trabalho. Esta semana foi boa para me afastar um pouco e, principalmente, para perceber várias coisas.

A nós. A mim.

Viciada em bolachas Gran Pavesi!

12 de maio de 2008

A viagem.

O bem-estar na vida obtém-se com o aperfeiçoamento da convivência entre homens. Enquanto andarmos em guerra com todos e principalmente connosco próprios, o bem-estar está fora do nosso alcance.”

Assim, parti na sexta-feira numa
espécie de escapadela. A necessidade de respirar outro ar, mais puro, de conviver com outras pessoas, de estar meramente fora daqui. Pensar noutras coisas ou simplesmente não pensar.
Sair, só e apenas.
A viagem terminou passado quatro horas de expresso e mais hora e pouco no autocarro até Gibaltar. Estava cercada de verde. O que não esperava era ver tantos prédios construídos ora aqui, ora ali. Um verdadeiro contraste entre a serra e a cidade
. O Gibaltar é apenas uma vila anexa à freguesia do Teixoso, situado nas abas da Serra da Estrela.
Faz frio. Tanto lá fora como cá dentro. Saímos da cidade à procura de alguma paz mas somos perseguidas pelos seus tormentos. Apoiamo-nos e procuramos a nossa força interior que nos mostra o quão bom é estarmos aqui. Longe de
tudo, apesar de tudo.
Entro na casa da D. Fernanda, conheço a habitação, poiso o saco, converso, janto e deito-me na cama estafada. Acordo no dia seguinte para uma ida ao mercado que se mostrou infrutífera porque poucos, ou quase n
enhuns, eram os comerciantes. Ora entramos num café, depois numa pequena loja, a seguir numa mercearia… Vou-me reabituando a esta vida da qual já não conhecia o gosto faz muito tempo. Faz-me lembrar os tempos em que passávamos as férias ora em Chaves ou Braga durante as férias escolares. O tempo muda e nós mudamos com ele, e hoje pouco é o tempo que temos para essas longas viagens.
No regresso a casa decido ficar a meio caminho para perceber de onde vinha o miar que me tinha ficado a ecoar na cabeça desde que tinha saído de casa para ir ao mercado. Depois de procurar, encontro um pequeno ser enfiado num buraco de um muro.
É um gatinho.
Tem talvez um mês ou menos. Pego-o ao colo e vejo que está bem tratado. Sei que alguém o abandonou
e isso, mais tarde, foi confirmado pela história que duas ou três pessoas me contaram. Fico bastante triste por saber que alguém teve a capacidade de deixar um animal à sua própria sorte. Sem pensar muito no assunto, e com a ajuda de terceiros, arranjámos uma caixa para o gatinho, com manta e leite quente.
Naquele momento não se podia fazer muito mais. Estávamos de pés e mãos atados.
Deixei-o ali.
E é nestes momentos que a razão e o coração se juntam, e cada vez que por ali passava ia sempre buscá-lo, punha-o no meu colo e fica
va um pouco com ele. Mas daí até começar a ir buscá-lo propositadamente para ir passear, foi um passo.
As horas passaram depressa e os três dias evaporara
m-se.
Ora de regressar.
Todos caminham de mala posta pela rua abaixo e eu paro em frente ao pequeno caixote. Tiro-o e decido levá-lo para Lisboa. Entre a probabilidade de ser apanhada no expresso com ele o
u deixá-lo ali à própria sorte, decido arriscar.
A viagem foi atribulada porque o pequenote não parou de miar até se sentir em casa... até se sentir protegido.

Mas valeu a pena...
















Uma nova oportunidade.
Uma viagem.
Uma vida.



(=


9 de maio de 2008

Amanda Marshall


Dark Horse

6 de maio de 2008

Regressos,

ora aqui, ora ali. Aqui dentro e lá fora.
Caminho em direcção àquele lugar, àquele estado de espírito, pego naquele livro e vejo aquele filme.
Retorno às conversas da hora de jantar, àquela mesa, à minha TV e às outras horas.
Regresso aos momentos só meus. E aos nossos.

Mas não é igual. A ausência muda a perspectiva. E assim, regresso aos mesmos lugares que, no entanto, já não são os mesmos. Porque não os vejo do mesmo modo. Nem os sinto de forma igual.
O mais mágico é saber que, no final, apesar de o sentimento ser diferente, é sempre bom regressar.
(=

5 de maio de 2008

(II) Excerto


" Uma tarde estava Joana Ofélia a olhar pela janela, perguntou Pedro Ruiz:
- É por essa janela que costuma voar?
Joana Ofélia sorriu.
- Qualquer janela serve. Foi Demétria quem me ensinou. Basta olharmos através dos vidros, e somos mais livres do que os passáros. As pessoas podem continuar a ver-nos, mas só nós sabemos que há muito que ali não estamos, que voámos com as aves, com o vento, com a poeira da estrada, com a água da chuva. "


Se perguntarem por mim digam que voei, pág. 85
de Alice Vieira

4 de maio de 2008

(III) Frases

No longo prazo estamos todos mortos.
John Maynard Keynes


e, por isso,

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.
Charles Chaplin

3 de maio de 2008

Silêncio!

Tapam os ouvidos
E não ouvem.
As palavras
A dor.
Ou ouvem
E não sentem o significado.
Falo mais alto?
Grito!
Rasga-se a alma.

Explicações,
Demasiadas.
Falta-me a voz.

E começo a ...
Parar de ler as entrelinhas.
Não tentar ver para alem do que querem que veja.
Não sentir mais do que aquilo que vejo.

Não estou para dúvidas. Nem para enganos.

SHIU!
Olho à volta.
Silêncio.
Ninguém diz nada.
Ninguém pede nada.
Ninguém pergunta nada.

Sendo assim,
calo-me.

1 de maio de 2008

Bom dia!


wake up! put your shoes on
the sun shines out there